INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Papéis interpessoais Compreendem: a) Figura de proa: quando ele simboliza ou representa a organização; b) Líder: quando influencia alguém de dentro ou de fora; c) Ligação: quando interage com os colegas, subordinados ou chefes ou pessoas de fora. Papéis informacionais: d) Monitor: quando busca ou recebe informação e monitora o que fazer com ela; e) Disseminador: ao espalhar as informações de fora para dentro, para cima para baixo, na organização; f) Porta-voz: ao representar a organização, falando para fora. Papéis decisórios: g) Empreendedor: neste papel, inicia e planeja mudanças; h) Controlador: controla os conflitos e distúrbios, media e negocia; i) Alocador de recursos: distribui recursos, tarefas, delega, administra o próprio tempo, programa e toma decisões. Para informação para criar o decisão. conhecimentos ou boatos, frutos de comunicação informal e não planejada. Na abordagem psicológica, a comunicação é um processo de interação, de relacionamento interpessoal ou de transações entre pessoas. Ela envolve diferenças de percepção e de significados, originadas de emoções positivas ou negativas, como a confiança e a desconfiança, os mecanismos psicológicos de defesa e as habilidades em ouvir, entender e confiar. Para o psicólogo, aquele que recebe uma informação é influenciado pela percepção da situação, onde acontece a comunicação. Tornam-se menos importante o conteúdo e a habilidade do comunicador e mais relevante conhecer o individuo ou o grupo e sua percepção da situação. Este conhecimento permite adequar a mensagem, tornando a informação significativa para a pessoa. Na teoria da Administração, comunicação é vista como um processo que acontece em um fluxo, indo de A (o emissor) para B (o receptor), em uma via única ou unidirecional ir de B para A, criando o duas vias. Nesta abordagem, a processo através de mensagens simbólicas. A informação torna-se o conteúdo de uma mensagem, feita por meios verbais ou não-verbais, conduzida por um canal, seja diretamente, seja por telefone, fax ou internet. A mensagem sofre uma codificação em símbolos, que podem ser palavras ou sinais, que é decodificada ou interpretada pelo receptor. A mensagem é a informação codificada. Os ruídos são perturbações no fluxo da comunicação, podendo ocorrer por barreiras. As barreiras estruturais são causadas por questões de estrutura, como diferenças de autoridade ou especialização funcional. Quando um gerente de informática fala com o chefe de contabilidade, o modo de pensar de cada um gera barreiras no diálogo e no entendimento. Barreiras sociais e culturais surgem de hábitos e costumes. Por exemplo, um americano costuma ser mais direto em sua linguagem do que os brasileiros. Os homens acham difícil entender as mulheres, pois eles “são de Marte” e as mulheres, “de Vênus”, segundo um livro conhecido. Barreiras técnicas acontecem devido a falhas nos canais de comunicação. E as barreiras humanas surgem, sobretudo em situações de pânico, ativando as emoções. Nesta abordagem, os administradores devem criar canais adequados, eliminar barreiras e ruidos para que a mensagem flua e seja eficiente, utilizando novas tecnologias ou melhorando suas habilidades de lidar com o processo comunicacional. Outra aplicação desta abordagem é a semântica, que busca estudar e compreender o significado de palavras e símbolos e a sintaxe, pelo aperfeiçoamento da relação entre os símbolos. Saber comunicar bem é utilizar a comunicação pró-ativa, criando a disposição e o ambiente de aproximação, onde exista uma atmosfera de tranquilidade e objetividade. Desse modo, o Administrador torna-se disponível para ouvir e comunicar, evitando problemas que possam ocorrer na comunicação. Na abordagem da informação, necessária às novas tecnologias, o processo de comunicação é estruturado por programas e linguagens de informação. O uso de sistemas de informação cria um ambiente satisfatório e produtivo para os funcionários e para a administração, pois cria uma melhor comunicação. Estes sistemas incluem o hardware (computadores e equipamentos de apoio), software (programas), dados, pessoas (usuários e especialistas) e os procedimentos para processar dados (PED). Os dados não são informações, eles precisam ser analisados e transformados em algo significativo para se transformar em informação adequada. Ao decidir sobre o uso de sistemas de informação, os administradores devem decidir como a organização irá usar as informações e gerenciar a informação. Isto envolve decisões sobre redes internas (intranet), externas (internet), sobre sistemas, sobre treinamento de funcionários e educação do público para utilizar as informações. O processo de administrar informações consiste em sensibilizar a organização para seu uso, coletar dados, organizá-los, processá-los, comunicando e utilizando a informação para tornar a organização mais efetiva. O uso maciço de tecnologias de informação só é válido se houver grande volume de dados, tarefas e atividades repetitivas, necessidade de armazenar, processar e acessar dados rapidamente. Facilitam a coleta de informações, a comunicação e o apoio às decisões dos administradores, simplificando o controle e aumentando sua precisão.
comunicação
Os administradores que não sabem se comunicar, nos vários meios
disponíveis, tornam-se monótonos e burocráticos, reduzindo o ânimo
das pessoas. O ceticismo mundial, em relação às empresas
administradas pelo Estado, refletem, segundo algumas opiniões, a
experiência negativa com os administradores públicos, que não se
comunicam bem com seu público.
Atualmente, além de saber comunicar-se, eles necessitam gerenciar
bem as informações, pois estas não são mais consideradas como
simples conteúdos da comunicação, a mensagem. Adquirem valor
para a sociedade moderna e um recurso ou ativo para as
organizações. Neste novo olhar, todas as organizações se tornam
informacionais e os administradores se tornam administradores de
informação, não somente comunicadores.
No setor público, a
de marketing, transformou-se em um
tecnologias favorecem o fluxo da comunicação entre governo e
população.
Nas diferentes abordagens teóricas sobre a comunicação, a informação
não era considerada tão importante. Interessava compreender mais o
processo do que o conteúdo da comunicação, cabendo aos
administradores desenvolver suas habilidades, para que a informação
fosse adequadamente recebida e interpretada. É claro que isto ainda é
importante, porém, a informação em si, adquiriu um status próprio,
uma vez que pode ser transmitida mais facilmente por meios não
humanos.
Um estudo feito por
administradores, de vários níveis gerenciais (reitores, bispos,
dirigentes de empresas públicas e privadas, etc) revelou que
comunicar é a principal atividade de todo administrador, que gastam
nela a maior parte de seu tempo. A posição gerencial, qualquer que
seja ela, torna os administradores o centro do fluxo de comunicação,
exigindo deles o desempenho de diferentes
esperamos de uma pessoa, por exemplo, papel de pai):
São eles:
Brasil perde indústrias para países vizinhos
De acordo com associações que representam fabricantes no país, o Brasil tem perdido indústrias e projetos para países vizinhos e para a Ásia. Segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), não há nenhum novo projeto de fábrica de alumínio no país. O presidente da entidade, Adjarma Azevedo, diz que o preço da energia elétrica – que representa grande parte dos custos do setor – torna proibitiva a criação e a ampliação de unidades no Brasil. “Nós vamos perder investimento que poderia ser feito no Brasil. E os custos estão ficando impossíveis. A Valesul simplesmente desistiu, a Novelis fechou em Aratu (BA) e a pergunta no mercado é quem vai ser a próxima”.
A fronteira do Brasil também ganhou atratividade. A anglo-australiana Rio Tinto já assinou carta de intenção para uma unidade de alumínio no Paraguai, onde a energia de Itaipu é mais barata. A Abicalçados, que representa a indústria calçadista, destaca que há um ano começa a haver projetos industriais brasileiros no Caribe.
Segundo Heitor Klein, consultor da entidade, ao menos duas grandes empresas já produzem na região, motivadas pela redução de custos e por acordos que esses países têm com os EUA. “Nós não defenderíamos que as empresas se instalassem em outros países. Mas, diante das condições do mercado brasileiro, nós entendemos que é uma alternativa de negócio que as empresas não podem ignorar”, afirma. A Votorantim tinha projeto na área de alumínio em Trinidad e Tobago. O investimento foi paralisado, porém, após a mudança de governo no país.
A indústria calçadista, já há alguns anos, também investe na produção na Argentina. Grandes empresas como a Paquetá, a Coopershoes e a Vulcabrás fabricam no país. Segundo a associação do setor, porém, as empresas calçadistas no vizinho visam o mercado interno argentino, já que as barreiras impostas pela Argentina dificultam a exportação para o país. Na indústria têxtil, há aposta em unidades nos países sul-americanos – a Vicunha acaba de anunciar a fabricação de índigo na Argentina -, mas a Ásia é ainda mais atraente para o setor. De acordo com a Federação Democrática dos Sapateiros no Rio Grande do Sul, o Estado tem perdido empregos não só pelo recuo do setor, afetado pela crise global, pelo câmbio e pela concorrência dos asiáticos, mas também pela migração.”A gente vê que até os encarregados que trabalhavam aqui vão para lá”, diz o sindicalista Leandro dos Santos.
Na produção de óleo de soja, também há transferência da produção local, embora esse processo tenha se iniciado há mais tempo, com os benefícios tributários a exportadores de itens primários.
Desindustrialização
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) diz que a dificuldade em ser competitivo produzindo localmente amplia o risco de desindustrialização.
A entidade destaca que a integração das cadeias produtivas no Mercosul foi bem-sucedida só em alguns setores, como o automotivo. Em outros, como commodities, a produção é mais concorrente que complementar.
Roberto Giannetti da Fonseca, da Fiesp, ressalva que a terceirização para o Mercosul é incipiente, mas que a China ganhou espaço. “Há muita transferência de indústrias para a Ásia, que fecham aqui e abrem ou terceirizam para lá, produzindo igual produto, com o mesmo design”.